domingo, 16 de dezembro de 2012

Estamos evoluindo ou retrogredindo?

Depois ver algumas coisas "diferentes", conversar com algumas pessoas, e pensar sobre o que vi e conversei, decidi escrever algo aqui que expressasse a minha opinião sobre isso. Só enfatizando que isso não deve ser interpretado de uma forma preconceituosa.

   E expondo a minha opinião, começo perguntando: o que você acha que irá acontecer com o mundo com toda essa "evolução"? Generalizadamente falando. Acho que aí vocês me perguntariam: mas de qual evolução você está querendo se referir? E eu responderia: pense/fale sobre qual chamar mais tua atenção. Hoje, particularmente, decidi pensar um pouco mais sobre como está ficando o ser humano com toda essa evolução de gêneros, "gostos" e personalidades.
   Desacreditando um pouco agora da igualdade que todos pregam, eu diria que as pessoas estão se subdividindo cada vez mais, criando subgrupos dentro de grupos, vivendo mais em função daquilo que acham ser o mais legal, o mais adequado, o mais propício para aquele momento ou período de suas vidas.
   Será apenas vontade de ser "aceito" por alguém? É por que realmente quer estar ali, quer permanecer dessa maneira, com essas pessoas? Ou deseja, e mais que tudo, suprir suas carências, e assim mostrar para o mundo que você foi aceito por alguns? Eu não estou dizendo isso para julgar ninguém, mas apenas para tentar responder a mim mesma coisas que apenas vendo eu não consigo compreender.
   Uma pessoa me disse o seguinte quando fiz aquela primeira pergunta: eu acho que com tal "desenvolvimento" o ser humano passará a ser classificado por grupos, pelo seu modo de vestir (o que já anda acontecendo, né) e não mais pelo que são ou o que fazem. Mas a igualdade nunca existiu, e para mim dificilmente existirá. Por isso acho que chegará um momento em que exatamente isso acontecerá, não seremos apenas seres humanos, seremos seres classificados por grupos, os quais você será definido pelo que as pessoas veem ou por aquilo que achar melhor e tentar se adequar. 
   Depois disso, voltando pra casa e pensando, cheguei à conclusão de que nesse momento eu estou concordando com o que foi dito. Antigamente você não precisava vestir algo para demonstrar que escuta rock, por exemplo. Você apenas escutava, curtia tais bandas, era feliz dessa maneira, e pronto. Não era necessário uma pessoa gritar em um parque "QUEM MORA EM BRASÍLIA E NÃO ESCUTA LEGIÃO URBANA É UM... (sei lá o que ele disse, kkk) EU MORO EM BRASÍLIA, ESCUTO E AMO ROCK!!". Daí eu paro e penso: sério que você é "rockeiro"? E eu com isso cara? -.-' Acho e penso que sempre acharei desnecessário uma pessoa ter que expor seus gostos para quem está pouco se fudendo para isso. Tudo bem, curta o que você quer, mas não invada o espaço de outras pessoas que não querem se definir e desejam, além de rock, escutar reggae, sertanejo, mpb, pagode, funk... e o diabo a quatro sem medo se ser feliz. =] (Ressaltando que minha intenção não é apenas falar sobre isso, e que utilizei apenas como exemplo)
   Não quero ser classificada, não vou me "adaptar" a um estilo e adotar isso como algo essencial para minha vida. Apenas desejo viver livremente, abertamente. Gosto de usar tal roupa porque me sinto bem com ela, e não porque tenho que vestir aquilo para seguir a moda ou andar com certas pessoas. Vou vestir algo preto, colorido, estampado, sem graça, de "velho", da moda, se assim me sentir bem, se assim gostar daquilo. Quero caminhar com pessoas que eu realmente me sinto bem, poder conversar verdadeiramente, por vontade própria. Apenas viver, simplesmente e naturalmente... viver.

sábado, 17 de novembro de 2012

Vamos viver!

Se você acha que é capaz de fazer algo, mas está aí parado, sentado com essa bunda grande no sofá/cama/seja lá o que for e só fica no "pensando" e nunca no "agindo"... Acorda meu filho!1! 

  Estou passando por um período de novas descobertas, e talvez isso que vou dizer soe meio completamente revolucionário, mas é justamente isso que quero passar para vocês.
Não sei já disse, mas passei pra pedagogia na Uenibê ( vulgo UnB .-. ) e aqui é o único local onde me sinto livre para falar sobre certos assuntos que não julgo ser necessário postar em outras redes sociais com o propósito de mostrar até para aquela pessoa lá do cafundó de Judas. 
  Pois bem, larguei a tal da enfermagem (fiquei nem um mês, eu acho) e agora vejo que fiz a escolha certa. Primeiro que eu não iria aguentar aquela DIFIculdade (mesmo não pagando nada), porque lá a organização era -100%³, as pessoas estavam mais preocupadas com a mensalidade no final do mês do que em conhecer sobre sua futura área de atuação, e mais um monte de coisas que quase toda faculdade particular carrega consigo. Hoje, como meu tio sempre me disse, posso dizer que esse tipo de faculdade deveria levar em suas fachadas a seguinte frase: Vendemos sonhos e entregamos pesadelos. 
  Mas agora estou tendo outras experiências, e logo de cara já gostei do que vi. Eu ainda não encontrei nenhum lugar que não tivesse problema algum, contudo, vejo que existem locais onde mesmo tendo vários empecilhos você ainda consegue se sentir bem, e sente isso porque se identifica, gostar de estar ali e conviver com pessoas que talvez lhe acrescentarão algo proveitoso.
  Sempre gostei da palavra crítica, e agora me vejo capaz de poder vivenciar da forma mais intensa essa palavra cheia de mistérios. Adoro tentar mostrar para as pessoas que podemos ser algo que desejamos, e vejo nesse período que o poder da mente realmente pode provocar alguma coisa. Eu quero ser livre, e espaço não mais está faltando para que isso ocorra. Pretendo modificar o espaço por onde passar, transformar pessoas, sejam elas velhinhas ou bem novinhas, e para isso estou buscando sabedoria, discernimento. 
  Não quero e não vou deixar com que essa cultura de massa me corrompa, me faça expor o que eu e nem você nunca seremos. Não nos deixemos levar por um par de sapatos, por um dia "legal" em lugar sofisticado. Não vamos ficar submetidos a um emprego que nos afete moral e fisicamente. Vamos olhar mais para os lados, ver o que está acontecendo ao nosso redor, analisar que nem tudo pode permanecer como está, perceber que podemos conseguir mais, e fazer!
  Não quero deixar que a vida simplesmente me leve, quero levar a vida da maneira como quiser. Quero mostrar para mim mesma que sou capaz de conquistar tudo o que eu e a maioria desconfia que posso fazer, para assim levar a crença para muitos que como eu acreditam, mas talvez precisam de algum apoio, de algum empurrão para começarem a viver. Quero aproveitar meus dias sem muita frescura, viver intensamente os momentos que ficarão em minha memória por um bom tempo, sentir que posso abraçar os dias, acolher o mundo. Quero no final da vida poder me sentir realizada, poder dizer que fiz algo aqui na Terra enquanto vivi e que deixei lembranças, sejam elas mínimas ou consideráveis.




P.s.: Nesse vídeo eu só lembrei da Leka (minha cachorrinha de infância) fugindo de casa. Eu preocupada em encontrá-la logo, pensando que não voltaria mais pra casa, e depois vendo ela chegar com a cara mais lerda do mundo. 


domingo, 21 de outubro de 2012

Deixe seus preconceitos de lado...

...assim descobrirá uma imensidão de coisas para se viver.   ;)

Quando ainda somos pequenos, (refiro-me a um período em que adotamos algo como modelo de vida e julgamos o restante como o modelo errado, ou seja, a aborrecência) querendo ou não, ficamos dotados de certos preconceitos que muitas vezes fizeram-nos perder momentos que poderiam ser lembrados pelo resto de nossas vidas, como histórias contadas por pessoas desconhecidas, passeio com alguém que julgava careta, e assim por diante. A questão é que seria exatamente desses encontros que talvez poderiam ter saído suas histórias mais legais, mas por simples capricho, ou ignorância mesmo, você deixou de vivê-los. Digo isso porque já passei por essas situações, as quais se pudesse voltar atrás teria a certeza de que delas sairiam algo bom, proveitoso.
Mas não estou aqui para falar exatamente sobre isso, queria apenas fazer uma prévia para contar a vocês um pouco da minha viagem de volta para Brasília, e digo viagem porque vim de ônibus, caso contrário, seria um pulo, pois de Mara Rosa até aqui são 320 quilômetros (eu acho perto =P), o que dobra quando se fala em bus.
Bem, ao longo da viagem vim conversando com um homem que adorava contar casos. Aí já sabem né, eu apenas concordava com a cabeça e o resto era ele quem comandava, e como gosto muito de escutar tais histórias, não me importei nem um pouco com isso. Ele começou falando sobre sua juventude, de como era legal estar com seus amigos e aprontar com eles. Vou tentar incorporar uma personagem aqui e reproduzir o que ele disse. .-.

" Era bom demais o tempo que eu ainda era moleque de tudo, que a gente inventava algo para ganhar uma grana extra. Uma vez, quando trabalhávamos para uma firma, resolvemos dar uma de videntes, e sobrou pra eu ser o vidente da história. Olha só o que fazíamos: um amigo nosso saía com as mulheres da redondeza, paquerava elas e daí descobria tudo sobre suas vidas. Então ele chegava em casa e contava tudo para mim, depois se encontrava com as mulheres em uma nova oportunidade e dizia: nossa, lá na firma tem um cara que é bom demais como vidente, sabe tudo do seu passado e ainda lhe dá conselhos para seguir em frente, porque sabe tudo o que irá acontecer contigo também. Ah menina, aí era batata! A fulana chegava lá, eu falava pra ela tudo o que meu amigo tinha dito e contava algumas mentirinhas sobre seu futuro. E com essa brincadeira deu para arrecadarmos um dinheirinho até bom. Teve uma vez que tiramos mil e duzentos só de uma mulher. Mas você sabe né, isso era coisa da juventude, hoje em dia eu sou evangélico e não faço nada dessas coisas."

" Teve a vez em que fomos pra casa de um conhecido nosso, e justamente nessa casa morava uma velhinha que eu nunca tinha dado certo com ela. Era emburrecida demais, não gostava que a gente fizesse nada do que queríamos, e tudo pra ela estava ruim. Até aí estava tudo certo, mas não é de ver que a tal da velha resolve morrer bem no dia em que eu tinha ido pra lá!?! Ah, mas pra quê?! Quando resolvo ir embora, isso já entardecendo, o neto dela diz que eu ia encontrá-la bem numa virada que tinha no caminho, que veria seu caixão perto de uma árvore, porque nunca tinha gostado dela mesmo, e por isso ela aproveitaria para se vingar de mim bem nessa noite. Menina do céu, quando estava chegando na tal da virada minhas pernas começaram a tremer, comecei a suar, e para mim, eu tinha mesmo visto o caixão da velha bem debaixo da árvore. Mesmo sabendo que estava tendo aquelas visões somente por causa do medo, voltei pra casa dele na hora, não ia conseguir passar sozinho por ali nunca! O resultado disso tudo foi que passei a noite toda acordado e só no outro dia voltei pra casa. Meus amigos ficavam rindo da minha cara o tempo todo, dizendo que tinha medo de gente morta, que era um mais medroso do que tudo."

" Uma vez fui passar uns dias na casa de um velho que se achava muito esperto, só que ele estava doente. Então começou a dizer que estava com muita vontade de comer uma sopa, que era pra eu fazer essa sopa o mais rápido possível, disse também que queria só se fosse sopa de galinha. Pois bem, sabe o que eu fiz? Matei o único galo que ele tinha além de escolher entre tantas galinhas que tinha na fazenda. Preparei a sopa, ele agradou e comeu foi muito. Depois quando estava melhor foi olhar suas criações e deu falta do galo. Ficava gritando por conta desse galo, reclamando sua falta e tudo mais. Só que aí já era tarde, né... Eu já tinha ido embora, e galo ido pra panela há muito tempo."

Eu não queria saber se agora ele é evangélico, disso pouco me importava, nem ao menos como ele estava vivendo agora. Adorei mesmo foi ter escutado um pouco de seu passado, sobre como ele tinha sido louco, feliz. Mas o que eu achei mais interessante de tudo isso foi quando uma mulher surda entrou no ônibus na rodoviária de Uruaçu vendendo canetas e ele além de pagar somente a sua, disse que era para eu ficar com a caneta também. Depois que ela saiu ele me informou que sempre quando passa por ali a ajuda comprando suas canetas. Talvez isso não sirva para acrescentar nada na vida de ninguém, mas para mim, naquele instante, estava sendo bastante legal ouvir sobre suas aventuras e ver que ainda existem pessoas legais, que acima de tudo são humildes e ajudam o próximo sem nada querer em troca disso. Assim, deixo registrado aqui que muitas coisas boas podem deixar de fazer parte da nossa história quando passamos a ver os outros com muita indiferença. Deixe de lado isso que te impedem de escutar outra pessoa, que te faz não olhar para o lado e cumprimentar alguém que lhe deseja um bom dia, seja mais humano.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Seria mesmo real?


A rua estava interditada, lotada, com pessoas de todas as crenças, de todos os gostos e atitudes. 
Eu estava feliz, mas era uma felicidade tão intensa que até mesmo me senti encorajada a dizer seu nome logo quando o avistei e reconheci. 
Não havia medo, nem mesmo vergonha de acenar para você quando virou-se e me viu.
 Não sabia se iria recordar-se de mim, mas tinha a certeza de que estaria satisfeita, pois havia visto o seu olhar novamente. 
Você, sem dizer nada, ficou me olhando, e sem muito desespero ou coisa parecida, eu resolvi seguir em frente, continuar vivendo esses momentos felizes que tal dia me proporcionava. 
Mas logo resolvi sentar, queria descansar um pouco. E nesse momento notei que já estava sozinho, seus amigos ou as pessoas com quem andava não mais te acompanhavam. 
Foi aí que relembrei das suas frases de solidão, dizendo com elas que por mais que alguma pessoa tivesse alguém para o acompanhar por vários momentos de sua vida, no final ela também ficaria sem ninguém. 
Quando olhei novamente, você já estava aproximando, e ao contrário de começar a suar as mãos e ficar completamente nervosa, eu estava bastante despreocupada com tudo o que poderia acontecer. 
Sentou-se então ao meu lado e começou a dizer tudo aquilo que um dia eu esperava que dissesse. 

Não consigo descrever até hoje o que sentia naquele momento, não sabia se era um sonho ou se aquele sonho de fato era real, só sabia que sendo sonho ou não, eu vivia os momentos mais felizes da minha vida e me sentia satisfeita por ter esperado tanto tempo e no final não ter me decepcionado. 

Na manhã seguinte, quando acordei, percebi que realmente tinha vivido tudo o que esperava, só que em outra dimensão.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A semelhança se encontra exatamente nas maiores diferenças

Me vejo sozinha. Me encontro lendo um livro que por sinal parece ser o melhor de todos que já li. Logo posso perceber que lá fora algum ser anseia pela presença de outro ser que talvez o completaria nesse determinado instante, e após sua ausência, sem ter encontrado alguém para alentar-se, percebo novos seres habitando o mesmo local. Trocam míseras palavras, fazem suas obrigações, algumas em conjunto, mas logo entram e se dispersam dos meus sentidos. Apesar da individualidade notada pareciam se completar, por mais incompleto que isso pudesse parecer. Passado alguns instantes, eis que surge uma garotinha vestida de vermelho, a qual ousava mencionar para as pessoas que a acompanhava: "Quando eu me casar (hesita), ou melhor, se eu me casar vou querer um buquê de rosas bem grande e bonito!" E assim, percebo que entre tantas diferenças existia algo em comum entre mim e essas pessoas: estávamos todas sozinhas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Mudanças

A minha vida girou. E penso que se não foi um giro de 360º foi de pelo menos 260º. Eu nunca, mas nunca mesmo, tinha me imagino como agora estou. Após ter chegado em Brasília tudo começou a mudar. E foi a partir desse momento que eu percebi que não apenas os meus ares tinham como obrigação essa mudança, mas eu também.
Hoje já consigo perceber o quanto deixei para trás aquilo que nada me servia, e no lugar disso tudo comecei a plantar esperança, desejos e outras coisas que agora passo a ter certeza de que um dia elas me servirão, e como!
Mudei meus planos, segui outros caminhos e talvez tenham avançado um pouco mais do que esperava.

Numa tarde, que estava passando na casa de uma prima, vejo que as inscrições para o Prouni estavam abertas, e assim decido ver quais cursos, faculdades e algo mais que estava disponibilizado para os milhões de estudantes que fizeram o enem e se interessavam por uma bolsa ofertada. Então, como se não bastasse apenas ver, decido me inscrever, mesmo não tendo decidido qual curso queria. Coloquei enfermagem como primeira opção e depois biologia. Após ter feito isso, parei e pensei: ah, acho que as chances de passar são mínimas, então tá de boa!
Só que isso ficou mais de boa ainda quando abri a página do prouni e vi que tinha passado na primeira opção. O que eu faria agora? Fiquei totalmente confusa, pensava em estudar mais ou esperar mais pra conseguir discernir o que de fato queria, pensava se essa era uma área que iria atuar com prazer ou com frustração... Sei que enquanto pensava já tinha feito todo o processo para garantir a tal vaga, e hoje já estou lá, tentando ver se isso tem algo relacionado com o que me identifico, com o que gosto de fazer.
Estou na enfermagem porque antes de concluir o terceiro ano tinha botado na cabeça que queria fazer medicina, pois essa profissão abriga de tudo um pouco daquilo que queria.
Pois bem, desde criança eu sempre tinha em mente que seria professora. Cheguei ao ponto de fazer meu pai comprar para mim um quadro enorme, caixa de giz, apagador e tudo mais. Nossa, quando recebi esse presente era como se um sonho tivesse se tornado realidade. Ao meu ver, eu já era um profissional, e acima de tudo tinha uma grande quantidade de turmas para iniciar meu trabalho. Tudo bem que eu fazia o papel de todos os alunos, mas isso para mim era irrelevante. =B Queria mesmo era dar aula, passar aquilo que tinha aprendido com uma professora real para meus queridos invisíveis, ou até mesmo acrescentar certas coisas que uma professora não dava tamanha importância e eu achava que ela deveria ter dado.
Assim fui alimentando isso em minha consciência, até meu inconsciente transmitir uma pequena informação que acabaria com meu sonho: no lugar onde mora essa profissão não tem valor nenhum! você apenas irá se maltratar em função de outras pessoas que raramente estarão interessadas naquilo que sabe e quer passar adiante, pense bem. Isso e mais uma pilha de situações foram o bastante para não seguir, para me encontrar em qualquer profissão, menos naquela que iria dar aprendizado aos seres humanos. Foi aí que parei no tempo. Não sabia o que queria fazer da minha vida, só que se nada fizesse, outros fariam algo por mim, e achava que se isso fosse feito não seria nada agradável. Observava minhas colegas decidas, fazendo planos e tudo mais... e eu lá, pensando, pensando e pensando: e eu, o que vou fazer da vida? .-.
Concluí então que mais que atuar em uma só área, eu queria estar trabalhando em várias. Me descobri fazendo psicologia, história, jornalismo, medicina, letras, artes cênicas, biologia e até mesmo medicina veterinária. Só não me via fazendo algo na área de exatas, porque o meu intuito sempre foi focado no ser humano, na vida, apesar de que a matemática em si, assim como todas as outras áreas, também está ligada direta ou indiretamente ao ser humano.
Foi assim que ao chegar o terceiro ano decidi que iria fazer medicina, pois tinha visto nela uma extrema ligação com tudo o que já tinha pensado. (Aaah, querida, conta outra! Todo mundo quer fazer medicina por causa do salário no fim do mês) Mas eu não. É hipocrisia dizer que uma pessoa não quer ganhar dinheiro naquilo que ela exerce, mas seria mais hipocrisia ainda se eu lhe dissesse que a primeira coisa que me veio em mente foi o fato de poder ser rica com isso. Uma que o curso de medicina não é e nunca foi uma profissão valorizada assim como deveria ser aqui no Brasil, e outra que se uma pessoa faz esse curso pensando apenas nesse fator, é certo que ele colocará não apenas sua vida em risco, mas a de uma enorme quantidade de pessoas. E isso hoje em dia não é nem um pouco difícil de ser visto, caso contrário, o Lula, a Dilma e o Gianecchini não estariam recorrendo para um Sírio-Libanês da vida.
Enfim, porque consegui a bolsa e por ser um curso que me vejo relacionada com umas das áreas que gosto, estou lá, tentando descobrir se é isso mesmo que quero. O negócio é que minha cabeça é tão louca que penso ainda em desistir de tudo, caso veja que isso não é para mim e ir fazer um curso que tenha mais relação com a sociedade, educação ou outras questões que também me interessam bastante.

P.s.: passei por aqui para dar uma satisfação a mim mesma, porque a essa altura do campeonato, nem o comando que salva as postagens no blog deve estar lembrando que existo. Hauahua

Bye! See you leter!

terça-feira, 19 de junho de 2012

Adeus, vó Joana. =/

Hoje pela manhã fiquei sabendo que minha avozinha morreu. =( Sei que ela já estava bem velhinha, e as doenças estavam se complicando, fazendo com que ela sofresse cada vez mais. O melhor para ela seria descansar mesmo.
Sentirei sua falta. Sua afinidade comigo era tão grande que nunca esquecerei o quanto era bom conversar contigo e saber como tinha sido seu passado, com as histórias mais bem contadas que alguém já pode me dizer. Fica aqui um post dedicado a você, vó Joana! Descanse em paz.


terça-feira, 12 de junho de 2012

Tô cansando desse planeta!

Sinceramente, não aguento mais ver o quão tamanha é a ignorância das pessoas em buscar conhecimento; em sair de sua vida medíocre e olhar mais para seu redor; em achar que o seu mundo é aquilo que todos vivem ou o que todos devem estar submetidos a viver; em pensar que não existe mais respeito com o próximo e que um simples "obrigado" já não faz mais parte (ou nunca existiu) em seu vocabulário; em enxergar o dia sempre com a mesma rotina e não olhar para dentro de si mesmo para notar que o problema está em você, que vive sem perceber qual o sentido da SUA vida, o qual deve ser formulado por si, e não imposto por outros que estão em um nível mais avançado ou retardado que o seu; em admirar e idolatrar coisas tolas, passageiras e fúteis e deixar passar despercebido aquilo que realmente lhe valeria à pena prestigiar; em tentar impor algo que nunca foi e nunca será o certo para todos somente porque se acha no direito de "pensar" que algo adotado como certo para mim deverá ser imposto em todos; em contribuir para algo totalmente ridículo, sem fins e que na verdade nunca trará benefício algum para a sociedade; em perceber que sua vida nunca passou de uma simples bolha e mesmo assim acomodar-se com a mediocridade que ela lhe impõe.


Quero ir pra Júpiter, Marte, Vênus... basta eu saber que em algum planeta existe vida para estar indo lá ver se todas as "pessoas" são como as daqui.  

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Não receie daquilo que deu fé

   Às vezes nos deparamos com situações extremamente constrangedoras, causadas por motivos inexplicáveis que anteriormente foram explicadas e de uma hora para outra passam a mexer com os nossos sentimentos, pois não agradam nossos sentidos e abalam nossas concepções sobre aquilo que foi dito como certo.
   É possível uma pessoa nos introduzir algo, dizer que tal coisa é certa e que deve ser feita e depois passar a agir negativamente com suas próprias atitudes?
   Isso não é exagero, nem tampouco será errado, pois você dizia estar ciente daquilo que passou para seus descendentes, e essa tua afirmação e adoção do "certo para mim, certo para eles" contraria todas as suas posições assumidas atualmente.
   Não é porque não ensinou direito, é porque deixou de ensinar o que pretendia que fosse, e com apenas alguns ensinamentos, talvez desnecessários, esses seres passaram a buscar o que realmente queriam, magoando você e assim fazendo-o retribuir com o mesmo sentimento, o qual poderá ser pior ou não, só depende de quem irá sentir.

Todo mundo mente, mas não é com toda essa frequência que você pensa ser.

terça-feira, 17 de abril de 2012

M5

Eu AMO Maroon 5, sem mais! E porque amo, tenho um ciúme musical eterno. Isso é bem constrangedor ou até mesmo estúpido. Kkk, mas agora não é o momento certo pra falar sobre isso, qualquer dia volto aqui para revelar essa coisa estranha que sinto quando vejo alguém escutando músicas de bandas que adoro. Só vou avisando que é muito sem noção, a única vantagem é que ninguém lê isso aqui mesmo, então tá tudo certo!

Fica aqui uma das faixas do novo disco da banda, Overexposed.

terça-feira, 10 de abril de 2012

A Sentinela

Kkk, eu sou muito gente boa mesmo! Agora pouco vieram duas pessoas aqui pregar sobre a palavra de Deus para mim. Os recebi de boa, até porque está cada vez menor o número de pessoas que dispõem algum tempo para fazer isso de porta em porta, e não vejo problema algum em demonstrar pelo menos respeito a essa atitude. Falaram daqueles que estão no governo e não fazem nada para que os ensinamentos do Senhor esteja presente na sociedade. Até que concordei com a afirmação deles, pois isso é na verdade algo bem óbvio. Quem já viu um político citar passagens da bíblia para iniciar algum discurso? Isso para muitos soaria de forma hipócrita, já para alguns seria como uma luz no fim do túnel. Na minha opinião nunca irá ter um elo significativo de religião com política, haja visto que isso vem sendo entendido por muitos desde muito tempo, seja com as frases mais conhecidas, como: Política e religião não se discute, ou nesse caso, não se misturam.
Enfim, eles me deram uma revistinha, aquelas que a gente nunca lê, sabe? e daí disseram que queriam voltar aqui! O.o Aí o trem ficou feio pro meu lado, kkk. 

Só sei de uma coisa: terça-feira que vem, pela manhã, não atendo nenhum fã, ok? Ah, morre! Tenho medo da possibilidade desses seres regressarem, disseram que iriam voltar e a trouxa aqui disse que PODIA! Kkk, minha simpatia exala demais que às vezes é impossível controlá-la, e fico assim, sem saída. 

Obs: "Os nossos ensinamentos duram em média de 15 min. até 1 hr." 
Obrigada, mas não vou querer não. =B (Isso era meu subconsciente querendo vir à tona)

E pra quem não entendeu o título, esse é o nome da revistinha que eles me deram. Acho esse nome bonito, não sei por qual motivo, daí resolvi colocar. A palavra sentinela designa, numa das suas definições, o soldado ou, em contextos civis, a pessoa encarregada de efetuar a vigilância, ou seja, aquele que está de vigia, ou à espera de algo. 

Aloha!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Seja!


   Ha! Tinha que vir aqui escrever pelo menos algo superinteressante como de costume, não é mesmo?Essa semana para mim foi muito boa. Não que eu tenha saído, estado com diversas pessoas (algo que não acho ser uma coisa agradável em certos sentidos) ou ganhado na loteria, e sim porque tirei desse fim de semana coisas que talvez estavam rompendo minha própria ligação. Vi algumas entrevistas com pessoas totalmente autoconfiantes, conversei com minha gorda e massagista adorável (que ela nunca mais entre aqui! kkk) por vários minutos e assim fui percebendo o quanto deixo de fazer coisas que quero em função de algo ou alguém. Eu só tenho essa cara de ignorante mesmo, porque na verdade sou a pessoa mais preocupada do mundo com aquilo que me incomoda e afeta pessoas ao meu arredor. Quase ou praticamente ninguém sabe o quanto deixo de viver para que outras pessoas vivam, deixo de sentir para que outros tenham essa sensação que com certeza seria inesquecível e por muitas vezes fico predestinada a retirar de mim o que poderia ganhar. 
   E foi nesse final de semana que percebi que eu não posso deixar de fazer o que idealizo e assumo como certo para simplesmente agradar (uma palavra que não sei se pode ser encaixada nessa frase) ou satisfazer alguém. Quem agrada, satisfaz, queridinha! Isso é pleonasmo!1!! Mas e daí? Eu quis escrever assim, e não é porque alguns criticarão que voltarei lá e apagarei tal palavra. Tá entendo a mudança agora? ;) 



Veja com seus próprios princípios, sinta profundamente, expresse com suas palavras mais errôneas e tente modificá-las, desde que você esteja decido a aprender coisas novas, seja o que de fato você nasceu para ser e nunca deixe que os outros destruam seus ideais.

terça-feira, 20 de março de 2012

Dias de Truta | Valéria Costa

Oi gente! Deu vontade de escrever alguma coisa e resolvi vir até aqui, já que faz um tempinho/ão que não posto nada. Ultimamente descobri algumas bandas bem legais, com um som bom de se ouvir. Então hoje vou falar um pouco sobre uma banda e  também sobre uma cantora que conhecia há alguns anos, mas que pelo jeito muitas pessoas só estão ouvindo falar dela por agora.

Dias de Truta é uma banda formada por cinco rapazes que não deixaram de lado a autoridade para compor suas músicas, as quais muitas vezes possuem uma pegada divertida, fazendo com que você escute cada vez mais uma única canção. Espero que eles possam alcançar um lugar bem sucedido no mundo da música, pois hoje em dia existem tantos grupos tocando pelo Brasil afora sem terem a mínima qualidade, e eles, ao contrário desses tantos, possuem um talento que julgo ser bem divergente.

Pra quem quiser conferir, tá aqui o site: http://diasdetruta.com.br

Foi em 2008 que escutei a música Mil Vidas da cantora goiana com estilo pop/rock Valéria Costa. No início eu pensava que ela cantava música gospel, não sei por qual motivo, mas foi a partir dessa canção que comecei a pesquisar pra ver quem era essa mulher e o que de fato ela cantava. Descobri atualmente que anda investindo no estilo pop/sertanejo, o que julgo não ter nada em comum com seu estilo musical. Em 2009 tive oportunidade de ir a um show dela, nessa época Mil Vidas ainda estava tocando bastante nas rádios. Também pude vê-la cantando o que de fato incorpora-a com muito mais autenticidade na música, que é o que ela faz melhor, sem precisar usar formas apelativas para estar no auge da fama ou distanciar-se ainda mais dela. Porém, é justamente por não ter incentivo, tanto profissional quanto pessoal que muitas pessoas desistem de fazer aquilo que realmente sabem fazer e gostam. Valéria ultimamente lançou uma nova versão da canção citada anteriormente com a participação do Jorge, da dupla Jorge&Mateus, o que com certeza trouxe uma popularidade maior para sua carreira. A cantora diz que não irá se distanciar de seu verdadeiro estilo, o que acho bem improvável. Apesar de tudo desejo sucesso a ela, só não digo que vou ouvir suas novas músicas, pois hoje escutei uma e não me agradou nem um pouco. =P

Valéria Costa em 2008:
Agora em 2012:

Pouca diferença, né?! rsrsrs

sexta-feira, 2 de março de 2012

Comodismo, isso pode ser a causa do seu incômodo.

As pessoas estão acostumadas com os problemas que lhes são impostos, o mundo vive em favor daquilo que não o trará benefício, e é por isso que cada vez mais estamos nos sentindo realizados com o pouco que temos. 

   Vivemos em um país onde o capital está acima de qualquer coisa, não importa o que seja. Ele rompe relações construídas por pessoas que sempre disseram manter o "amor" em seu cotidiano, destrói as amizades que você considera/considerava como as mais verdadeiras, e assim com o passar do tempo vai fazendo com que deixe tudo para viver sob seu comando. E exatamente nessa hora fico a pensar no seguinte: será mesmo o dinheiro que te faz agir dessa maneira ou serão suas atitudes quando passa a tentar obtê-lo ou lidar com ele? 
   O ser humano está acostumado a buscar solução para tal dificuldade no local de mais fácil acesso e pelas formas mais simples possíveis. E é justamente por isso que passa o resto de sua vida lamentando por aquilo que não tem e nem tão cedo conseguirá. São poucos que possuem pensamentos contrários e não ficam culpando os outros pelas coisas que eles mesmos não fizeram. O resto ou maioria, como achar melhor, passa a tratar de seus problemas com ignorância, culpando outros por não serem como um dia idealizaram. 
   Assim, quando alguém consegue vencer através de seus méritos logo é aquele que teve sorte ou até mesmo trapaceou para estar hoje onde muitos desejam. E sabe qual é o motivo de estarem reclamando e não agindo? O comodismo. É isso que os fazem pensar e agir dessa forma pelo resto de suas vidas. É essa palavra que os definem em todos os sentidos, que os fazem enxergar o pouco como algo extremamente bom e grande, e assim serem dominados por animais de sua mesma capacidade.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

...

Eu ia postar algumas coisas no facebook, mas ultimamente tô achando o facebook tão sem graça, sem sentido, sem sal, sem açúcar, que não tô aguentando publicar nada lá, até porque eu nem me sinto com a liberdade total para falar algo como eu me sinto aqui! Aqui é o lugar, o meu lugar de desabafos (?), e blá blá blá! 
Esses dias eu ando escutando muito duas músicas "Vem pra cá" e "Amado". E o que vocês tem a ver com isso? Absolutamente nada, e isso que é o bom da coisa. Ligar duas coisas que não tem nada em comum com a outra é o que predomina, assim vocês (sério que alguém lê isso aqui?) que não estão nem aí pro que eu falo/faço ficarão exatamente como estão e nada mudará em suas vidas e nem na minha... ou não, vai que tem vários admiradores secrets aqui, né?! Daí complica! 
Eu queria poder postar coisas interessantes, tipo... novidades no mundo marciano, curiosidades da vida e tudo mais, mas meu tempo é pouco e tenho uma preguiça maior que eu mesma em começar a escrever algo e ter que parar, assim como fiz agora. ¬¬' Pois é, qualquer dia desses venho aqui pra falar de algo interessante, se bem que mais interessante que falar da minha vida para vocês é impossível, mas a gente tenta arrumar algo que possa ser de bom entretenimento também. (???)

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Israel e Rodolffo, tamo junto ♫

Estava aqui escutando as músicas da dupla Israel e Rodolffo, lembrei que tinha um blog e resolvi postar aqui o canal deles no you tube especialmente para vocês! (?)
Há horas estou aqui "viajando" nas músicas. Letras legais, e suas vozes juntas fazem com as músicas fiquem mais sexys. Teve show deles em uma cidade vizinha aqui, mas como sempre fiquei só no quase mesmo. Um dia eu ainda tiro essa palavra do meu vocabulário, vai ver só! u.u
Vacilou perdeu e Ai que vontade... já perdi as contas de quantas vezes escutei, tenho essa mania de ficar ouvindo um milhão de vezes (exagera não minha filha!) a mesma música quando cismo com ela. Aah, tem outra coisa: eu jurava que quem cantava "do jeito que eu queria" era João Carreiro e Capataz. Kkk, e daí se eu desconheço ou confundo forevermente as vozes dos cantores de música sertaneja?

Vou dormir que dá mais lucro! =]

(Título dedicado pra Amanda Lemos. Demorou, mas você conseguiu acertar. Huauha)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Soley ley ♫



Era de repente que eu começava a cantar o refrão dessa música e logo me via em um estado de tristeza profunda (exagero? não, que isso!) por nunca ter encontrado o nome, quem cantava e a letra completa pra poder me lembrar da minha infância, pois foi ela que a marcou mais que tudo. Somente em algum feriado ou final de semana que tinha certeza que iria escutá-la, pois nesses dias que meu pai vinha pra minha cidade e logo nos chamava para ir até a cidade vizinha, sair por aí andando e chegar em uma fazenda ou coisa semelhante. Só sei que uma das primeiras canções que ele colocava pra tocar era essa. Minha mãe não gostava, pois elas não lembravam coisas boas a ela, preferia não comentar que adorava ficar escutando o povo de 1900 e bolinhas cantando em inglês e eu tentando entender ou inventar o que eles estavam querendo dizer para mim com aquelas vozinhas sensuais, pois achava que se dissesse isso estaria magoando ainda mais my mamis, só não sabia (sabia sim) que a minha mãe sempre foi a mais de boa do GO. Não poderia deixar de citar meu irmão 100% chato e online que me ajudava a cantá-la com todo amor, ele também adorava os CD's sinistros que meu pai vivia comprando.
Enfim, não postava aqui há algum tempinho, daí resolvi colocar algo que fosse bem útil para todos que ainda leem esse blog. Alguém se manifesta? Cri, cri, cri...

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cabe ao tempo me surpreender



Eu só percebo que o tempo está passando rápido demais quando olho para trás e vejo a quantidade de coisas que poderia ter feito e não as coloquei em prática. No decorrer dos dias vou planejando tudo aquilo que idealizo realizar, penso em como iria começá-las, o que faria pra que eu não deixasse as mesmas de lado sem perceber que estaria fazendo isso, mas muitas, uma boa quantidade mesmo, não foram nem ao menos iniciadas. E é assim que vejo o quanto o ser humano busca, e por motivos válidos (ou não) deixa de alcançar algo que tanto sonha. Muitas vezes nos vemos trancados em certas atividades do cotidiano e são elas que nos interrompem de algum dia tentarmos refazer o que já está "perfeitamente" realizado, criar novas possibilidades para sairmos da triste rotina que nos é imposta a cada dia. Antes dava um valor imenso àquilo que fazia parte do meu dia-a-dia, pensava que se me dedicasse a outras coisas que não fariam parte do meu amanhã logo após sentiria o peso de estar dando tempo ao que não seria útil para aquilo que eu realmente deveria estar fazendo. Hoje posso dizer que o espontâneo com certeza nos traz mais conhecimento, o inesperado pode ser o que de mais proveitoso estará em nossas lembranças, e assim vou esperando viver de modo que não tente me surpreender com as coisas que eu sei que sempre farei, e sim tentando encontrar o valor que os meus dias podem trazer através daquilo que jamais tinha pensado realizar.