terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Agosto - 2013

Férias,
Flores,
 Fotografias,
Felicidade,
 Fantasia,
 Fábulas,
Falas,
Fadas,
Fascinação,
Flora,
Fenômeno,
Fecho,
Falecimento.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Eu preciso.

Preciso dizer que não ando tendo tempo pra fazer algumas coisas que gosto muito, como escrever aqui.
Que ultimamente a minha vida está se resumindo em casa faculdade faculdade faculdade... e casa de novo? (Eis a questão!) Na verdade não sei, porque quando chego em casa tô pensando naquilo que devo fazer lá de novo, ou seja, casa e faculdade são a mesma coisa.  .-.
Que mesmo estando nessa peleja toda eu tô adorando fazer tudo isso, e que não pensava há algum tempo atrás que estaria tão satisfeita assim, mesmo tendo milhares de problemas que a gente enfrenta sempre.
Que às vezes me bate muito desânimo, que tenho vontade de jogar tudo pro alto e sair correndo, livre, leve e solta. (Ainda terei muito dias assim, espero)
Que penso muito na felicidade dos outros e acabo esquecendo de mim mesma, mas que me sinto feliz por isso. (Vai entender!!)
Que pretendo fazer um post com as músicas que mais tô curtindo, mesmo que seja pra ninguém ver, que fique só de recordação pra daqui uns anos eu ver e lembrar das coisas bestas que postei aqui.
Que mesmo gostando muito do que estou fazendo, não sei por onde quero seguir ainda, e que a incerteza é minha companheira a todo instante e sou eu quem não quer largar ela. u.u
Que não estou dando tanta importância pra essas decisões já indecisas que a gente deve tomar, e que só estou muito preocupada com as pessoas que me amam, mas que lá no fundo cobram algo e fazem-me ficar pensando nessas coisas por elas.
Que quero muito lidar com "causas perdidas", pois como diz Engenheiros: Muito prazer, me chamam de otário por amor às causas perdidas.
E que me sinto bem, muito bem quando ajudo qualquer pessoa e pareço sentir mais alegria e satisfação com aquilo que fiz do que a própria pessoa que foi ajudada.
Que ando vendo muita descrença da sociedade em continuar vivendo.
Que vejo mau humor, mal caráter, más lições e mais falta de sentido da vida.
E que mesmo com tudo isso, eu pretendo ir seguindo, pois quero ver no que tudo isso vai dar no final, se é que esse final existe. ;)

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Um favor, por favor.

A pessoa escolhe pedir ajuda para quem muitas vezes não pode ou não consegue ajudar. Na verdade, elas não escolhem, elas encontram. Encontram a chance de conseguirem o pouco do pouco que o outro tem. Elas preparam discursos (uns interessantes, outros que ninguém sequer escuta) e passam através de suas falas a angústia que é conviver com nada para aqueles que ainda tem algo a se considerar. Elas tentam mostrar que estão perdidas no meio de outros que conseguiram se encontrar, mesmo não gostando daquilo que encontraram, mesmo estando arrependidas de terem ido ao encontro daquilo que aceitaram encontrar. 

Conseguem, muitas vezes, mostrar para as outras pessoas o quanto está melhor ali, com todos sentados, mesmo sem estarem olhando para os lados. Transmitem para elas que ficar daquele jeito é melhor do que regredir, porque a ideia de progressão até pode estar em suas cabeças, mas por medo de algum dia se encontrarem naquele estado que aqueles coitados se encontram, deixam de lado esse pensamento babaca que talvez só as levem à desconstrução, mas na verdade não têm ideia do que seria progredir, do que seria desconstruir. 

E alguém se recusa a ajudar, e muitos se recusam a olharem na cara desses pobres e infelizes. E muitos carregam consigo seus motivos, os quais um só pessoa tem a ousadia de encontrar tais justificativas: "Deve ser porque ele acha errado fazer esse tipo de coisa, pois não se sabe para onde irá essa miséria que lhes foi dada"; "Com certeza esse esquecido deveria estar sendo ajudado pelo governo, isso é culpa do sistema político, eu nada tenho a ver com isso, me desculpe"; "Eu não estou nem um pouco incomodada com a situação que você está vivendo, meu filho, não me toca porque se depender de mim você morre"; "Eu não dou porque mal consigo arranjar algo pra mim. Aí, se consigo alguma coisinha já tem dez pedindo aquilo que suei para conseguir!"; "Não dou porque tenho pouco, quando tiver muito quero ajudar muitos, mas agora não posso e não devo". 

E assim vão os pensamentos nos motivos que ela consegue encontrar para o pedinte e para aquele que se recusa a dar ou até mesmo ouvir o seu pedido. 
De repente entra um: "Pessoal, estou aqui para pedir dinheiro para vocês porque acabo de sair do Hospital de Base com minha filha e minha esposa e não tenho dinheiro para pagar um lanche para elas. Sou de Rio Verde - Goiás. Por favor, quem puder me ajudar, agradeço." E nesse dia algumas pessoas ajudaram. 

Talvez seja porque as palavras daquele homem juntamente com sua expressão colaboraram. Talvez porque muitos já estiveram em um lugar por muitas horas e passaram fome sem ter ninguém para oferecer-lhes um prato de comida. Pode ter sido também pelo fato de estar sendo envolvida uma criança na história. Talvez muitos já se sentiram desamparados quando perderam alguma e não tinham para onde correr e viram-se naquele momento diante de alguém que pode não ter perdido, e sim nunca encontrado. 

Aquela pessoa que ficava a interpretar os "nãos" dos outros hoje também ajudou, e ajudou o outro a ajudar. Chegou à conclusão que às vezes não tem jeito, pois elas te pegam de surpresa. E viu que o homem saiu do ônibus e realmente estava na rodoviária com a filha e sua mulher, porque ela, diferente dos outros que deram e continuaram olhando para frente, estava olhando para os lados, como de costume. 

terça-feira, 7 de maio de 2013

Interpretações



Eu escrevo no pensamento
Ele pensa em escrever
E vendo que eu leio
Pensa em escrever algo que também possa ler
Assim, pega seu caderno para escrever
Ou seria para ler? 

Não, não queria ler
Queria mesmo era escrever
Mas escrever o quê?
Sobre as pessoas que ali estavam?
Sobre algo que tinha pensado?
Sobre mim ou sobre você?

Não me interessei em tentar enxergar
Aquilo que ali escrevia
Não queria atrapalhar
Não queria fazer ele deixar de colocar no papel
O que havia descoberto
E que em alguns instantes no caderninho colocaria

Eu lia
Ele olhava
Eu olhava
Ele escrevia
E assim fomos andando
Traduzindo de nossas maneiras aquele mundo louco que a gente via



quarta-feira, 24 de abril de 2013

Você é feliz?

Estava vendo uma palestra em um canal muito bom que achei na TV, me deparei com uma mulher falando sobre felicidade. Ela falava sobre a diferença de prazer, alegria e felicidade. O que digo aqui sobre prazer e alegria é muito breve, mas consegui pegar o que disse sobre felicidade. Não sei o nome dela, por isso não citarei, até porque eu fui escrevendo mais ou menos o que ia dizendo, não estando tudo da mesma maneira que falou. Enfim, achei interessante, vejam só:





















"O prazer depende de circunstâncias externas, está ligado à ordem de estímulos. O prazer inicia com coisas agradáveis, e muitas vezes pode se conjugar com a maldade, como por exemplo, quando sentimos prazer em ver a tortura de outra pessoa, em torturar o outro. A felicidade pode ser confundida com uma alegria profunda que pode surgir com uma pequena manifestação da própria felicidade. A alegria resulta de uma situação passageira. Ela é alívio, gratidão e até orgulho. Já a felicidade, é lucidez, bondade, sabedoria, serenidade, paz interior. É também estado de satisfação profunda que perdura, é um estado de aceitação da vida como ela se apresenta, independente do que ela possa estar lhe presenciando. É estar simplesmente aqui e agora, livre. É liberdade interior, autoconfiança, flexibilidade, leveza, simplicidade. A felicidade é cultivada por um exercício transformação de coisas que contaminam nossa mente, é ter a faculdade de vencer as atividades interiores e exteriores. É uma qualidade que contem e impregna cada momento de nossas vidas. É um estado de sabedoria, porque já se libertou da cegueira de sua própria mente. É algo que une nossa natureza a uma justa compreensão da natureza temporária das coisas, pois tudo está em movimento. É descobrir como nossa mente funciona, é saber que não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar nossa forma de ver o mundo. E isso não implica em um otimismo ingênuo, nem em uma euforia artificial. Isso não consiste em ver a vida cor de rosa, em enganar-se. Consiste em eliminar as toxinas que nos impedem de ser felizes. É a erradicação do sofrimento e da ignorância como algo que não reconhece a natureza das coisas como elas são. A felicidade já existe em nós, o que devemos fazer é limpar as impurezas que nós possuímos. E isso é um treinamento longo, mas é possível."

quarta-feira, 10 de abril de 2013

E eu sigo!

   Caramba, tava até me esquecendo que tenho um blog. Mentira, nunca vou esquecer disso aqui, sério mesmo. Posso ter amnésia que ainda vou conseguir lembrar desse blog lindo e maravilhoso com mais de um milhão de acessos diariamente, lógico.
   Bem, o que eu quero mesmo aqui é postar algumas coisas aleatórias que eu acho importante e que aconteceram comigo durante esse período que não postei nada por aqui. Enfim, a seguir, um pouco de tudo ou simplesmente nada, para vocês, é óbvio!!
   Ficou mais ou menos como uma seleção das fotos que eu queria muito mostrar para vocês (??) e contar um pouco sobre elas, aí vai:


  Passei um dia de carnaval (percebam o quanto estou atualizada, já tá quase chegando o natal novamente) com duas crianças que eu peguei para criar (sim, sou muito generosa) e com uma prima aí que resolvi considerar... E como as crianças pareciam que ainda não sabiam o que é poder ser livre, viver, voar... dei a oportunidade de por um dia elas fazerem tudo o que gostariam de fazer, até mesmo acabar com o dinheiro que serviria para um mês da minha vida. Foi muito legal, e tenho certeza que nós não iremos nos esquecer desse dia nunca. Esse aí em cima é o Mateus, vulgo Cruella de Vil ou qualquer coisa do tipo. 

 Esta foto mostra o Beijódromo, ou para melhor entendimento, a casa do Darcy Ribeiro na UnB. Gente, o lugar é lindo, vocês deveriam conhecer! =] E também acho que a UnB é um lugar muito agradável, pode ser mais bonita, pode ter mais vida, mas meu olhar consegue ver locais bem maneiros por lá, consegue perceber a beleza do céu que muitas vezes está escondida por trás daqueles prédios ou daquelas árvores totalmente diferentes que por lá a gente encontra.

                  



Isso nada mais é que o quintal da minha casa (saudades, mamis!). E sim, eu tirei um tempo pra fotografar as pedras lá de casa. E não, não tente entender por qual motivo fiz isso, mas que foi legal, foi! 






                                                                                         Outra foto do quintal lá de casa. Ficou muito perfeita! O céu tava colaborando, o sol não, mas eu dei um jeito nisso e saiu tudo lindo na figura! =] Eu tirei umas 30 fotos e achei que todas ficaram boas, minha vontade era de postar todas aqui, mas cêis até iriam enjoar de ver tanto céu. Rsrrs                                                 
Gente, eu piro nessas coisas, sério mesmo! É ninho de beija-flor com o ovinho, e onde ele está? Na área da minha house! E o mais massa de tudo: a bonitinha da beija-flor fica rodeando por lá toda hora e vira e mexe entra no ninho, mas quando via que eu estava por perto, saia que nem um tiro. =/ Tinha medo de mim. Coitada, eu a entendo, mas até parece que faria alguma coisa para prejudicá-la, só queria fotografar ela e o ninho. =B

Pois bem, tirei de mim a agonia que estava por não mandar algo pra cá, tô querendo postar mais aqui, só que o tempo tá ruço! 
Qualquer dia a gente se esbarra por aí. Inté!

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Apologia de Sócrates

    Em um início de tarde, encontra-se lendo um livro que logo de capa, ou de cara, como quiser, já havia tido a sensação de que este, apesar de pequeno, não seria agradável. Mas a questão era exatamente o costume. Estava habituado a ler pela capa, tirar suas próprias "conclusões" através de algo que poderia apenas ser alguma artimanha de qualquer editor de livros espalhado por aí.

    Surpresa! Suas páginas começaram a instigá-lo. "Dúvidas podem ser esclarecidas?" Quais incertezas vieram com ele? "Eu, assim como outro qualquer ser humano, posso duvidar, ou devo apenas crer absolutamente em tudo o que apresentaram?"

    Talvez tenha sido por medo, ou simplesmente porque nunca havia parado para questionar, questionando assim uma dimensão a seu redor. Pode ser que nunca quis passar por algum julgamento como Sócrates passou ou porque nunca teve a audácia de tornar qualquer coisa um pouquinho mais complicada.

    Acho que ele foi criado para pedir desculpa, e se necessário, pediria misericórdia também. Essa era a diferença que lhe foi mostrada durante a leitura, isso era o que lhe indignava. Dignidade? Seria agora capaz de dizer o que é isso? Se fosse honesto consigo mesmo, creio que não mais se submeteria a falar disso sem ao menos fazer uma reflexão sobre tudo aquilo que já havia vivido.

    Percebera então que cometeram injustiças com ele e tais estavam sendo retribuídas para  outros frequentemente. Foi injusto, mesquinho, dependente e, às vezes, correto demais em suas simulações. Contudo, por um momento encontrou a possibilidade de mudança, de tentar descobrir quem realmente era ou poderia vir a ser. Morreria por seus novos, ou resgatados, princípios? Viveria, acima de tudo, por eles? Penso que isso ainda não sabia, mas agora já levava consigo um exemplo: Sócrates fez isso, e faria novamente se possível.