quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Tinha que postar isso.

Seus olhos, seu jeito de caminhar, sua pele macia e toda sua felicidade ao me ver chegando em casa... Como era mais feliz quando você estava por perto. Ficava esperando ansiosa o barulho do portão se abrindo para vir correndo ao meu encontro com a cara mais lerda do mundo, como se estivesse dizendo: _Juh, como é bom estar com você! E foi assim que cada vez mais algo foi crescendo entre nós. Era ótimo me divertir contigo e as travessuras que aprontava às vezes me fazia perder a paciência, mas no final tudo sempre acabava bem, pois sabia que eu não conseguia me render a seus encantos. Os dias sempre eram mais alegres, o tempo que nunca tinha era criado somente para estar perto de ti, pois mesmo não o tendo fazia com que parasse tudo e desse um minuto sequer da minha atenção.

Essa união foi crescendo e com o passar dos dias, já não conseguia mais ficar sem dizer toda hora: _ Leka, cadê vocêee?! Ela era tão fofa, sabia me compreender às vezes mais do que qualquer outra pessoa e sempre me ajudava em situações perigosas. õ/ Lembro-me bem do dia em a vi pela primeira vez. Meu pai tinha encontrado ela e mais um monte de irmãozinhos (que por sinal, um deles continuou morando por perto). Nessa época ele ainda morava longe daqui, mas o destino fez com que ela voltasse pra cá, ou melhor, a minha insistência incansável para que meu pai a trouxesse fez com que isto ocorresse.

Tinha seu próprio cantinho secreto para esconder de mim quando ficava furiosa por ela ter estragado alguma coisa minha ou feito algo do mal, e nesse mesmo lugar ficava chorando(?) quando eu trancava a porta e fingia que não ia deixar ela entrar. Daí, quando abria a porta novamente só para ver o que estava fazendo, conseguia ver ela me olhando com a cara mais humilde possível. (Parecia aquele gatinho do Shrek *-*) Todos daqui de casa já tinham adquirido certo sentimento por ela, quando inesperadamente surge um tio meu querendo levá-la para sua fazenda porque todos os guardas (cachorros) dele haviam fugido/morrido seja lá o que for! Como assim?! A Leka não era uma guarda qualquer, ela era minha pôo. E o sentimento, onde ficou? Conclusão, acabaram levando-a por razões que até hoje não sei como concordei. Acho que foi mais pela minha mãe que vivia reclamando da bagunça que ela fazia principalmente em dias de chuva. (MAS ISSO NÃO JUSTIFICAVA!) Visitava ela raramente, porém nunca a esquecia.

Enfim, passado alguns dias minha mãe chega e conta que minha Lekinha havia morrido. Fiquei pela primeira vez triste por um animal ter morrido e daí em diante passei a desprezar pessoas que maltratam animais. Sei que lá ela deve ter sentido minha falta como senti também a sua. Sei lá, por mais que ache isso uma extrema de uma boiolagem, eu gostava muito dela, tanto é que senti muito chorei quando a saudade bateu. :x

Essa foi a foto mais parecida com a Leka (esquerda) que achei. Não tirei nenhuma dela.  :/ 

(Bem, estava fora de mim quando escrevi isso, ok? Lalala. É que esta é a primeira vez que faço uma postagem mais, digamos interior. Mas nem precisa se acostumar não, isso foi só porque precisava realmente escrever.)

P.s.: Esse(a) ao lado pode ser o seu irmãozinho Rick que também já deve ter ido dessa pra melhor(?).

domingo, 24 de outubro de 2010

Saber que está errado através do erro.

Estava aqui pensando no quanto a vida nos traz surpresas, aquilo que tínhamos parado e dito que seria quase impossível acontecer. Não sei com os outros, mas comigo sinto que o que sempre foi idealizado nunca poderia acontecer ao menos que estas surpresas partam de total sinceridade e atitude do mesmo que não mais tinha esperança. Atitude, essa palavra quando bem aplicada se torna algo real, eficaz... Sei lá, até mesmo saudável. Com certeza não entenderá o porquê do “saudável”, acho que ninguém sabe, mas foi uma palavra que de repente me veio à mente e encaixou super bem com aquilo que queria expressar. Deve ser muito bom quando alguém que está cercado de coisas que te atraem para o que faz errado desde então, conseguir renegá-las da forma mais que espontânea. Não querer e ponto.
Pessoas assim, quando estão persistindo no erro, vêem que nada mais fútil seria possível acontecer em suas vidas. Sabem que estão erradas, mas mesmo assim querem sentir não sei o que com aquilo. Muitos fazem simplesmente porque outros dizem ser legal, prazeroso. Modificam, tornam-se pessoas incapazes de interpretarem seus próprios sentimentos, seus prazeres verdadeiros. Vão perdendo as coisas que de fato gostavam, estando sóbrios ou não. Minúcias, mas que no final sentem toda a diferença de não mais possuí-las. Mas alguém pode possuir outras formas de enxergar o erro, mesmo estando nele, e o melhor disso tudo é poder vê-lo se libertando daquilo que o faz mal.
Sinceramente, tenho certeza de que muitas pessoas encontram motivos para iniciar algo que obviamente vai acabar lhe trazendo prejuízos, os quais muitas vezes podem ser irreversíveis. Mas esses motivos ao serem analisados perdem a justificativa que é exposta. Não existe somente uma forma de acabar com algo que não é mais suportado, não lhe faz bem. Opção é o que mais temos no decorrer dos dias, basta procurarem escolher o que é mais cabível em momentos que elas estarão expostas, uma afirmando mais que a outra, ser a correta.

(E eu sei que vai, acredito que vai ficar tudo bem ♫) õ/

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ciência&Religião.

Um dia desses na aula de filosofia o professor nos deu uma reportagem, depois que lêssemos, o objetivo era para fazermos um comentário. Achei interessante e resolvi postar algo sobre a mesma. Era uma entrevista com o biólogo Francis Collins e nela ele mostrava sua posição entre ciência e religião. A questão é que ele diferentemente de outros cientistas, assumiu sua crença em Deus após ter analisado a vida pensando o quanto ela se torna vaga sem algo que realmente faz a diferença em inúmeras ocasiões de nossa vida. Fatos que não podem ser explicados pela ciência, como milagres, simples momentos que nos são proporcionados sem mera cobrança, algo que de fato não se consegue obter uma lógica.
Francis desde então vira alvo de seus amigos estudiosos, pois a maioria deles são ateus. Em contrapartida escreve um livro, no qual conta como deixou o Ateísmo e os motivos que o levou a seguir a mesma, as barreiras que teve de enfrentar para revelar sua fé. “Houve um período em minha vida em que era conveniente não acreditar em Deus. Eu era jovem, e a física, a química e a matemática pareciam ter todas as respostas para os mistérios da vida. Reduzir tudo a equações era uma forma de exercer total controle sobre meu mundo. Percebi que a ciência não substitui a religião quando ingressei na faculdade de medicina. Vi pessoas sofrendo de males terríveis. Uma delas, depois de me contar sobre sua fé e como conseguia forças para lutar contra a doença, perguntou-me em que eu acreditava. Disse a ela que não acreditava em nada. Pareceu-me uma resposta vaga, uma frase feita de um cientista ingênuo que se achava capaz de tirar conclusões sobre um assunto tão profundo e negar a evidência de que existe algo maior do que equações. Eu tinha 27 anos. Não passava de um rapaz insolente. Estava negando a possibilidade de haver algo capaz de explicar questões para as quais nunca encontramos respostas, mas que movem o mundo e fazem as pessoas superar desafios.“ Trecho retirado da revista Veja, a qual deu a entrevista.
Sorrisinho do Francis pra vocês. :B

Até então nunca tinha percebido alguém que pudesse contar com duas formas de ver o mundo e assim se expressar livremente, expondo opiniões muitas vezes contraditórias, e mesmo assim, conseguindo manter equilíbrio entre elas. Julgo que realmente podemos ter visões diferentes de acordo com o tipo de criação ou conhecimento que temos em determinados fatores da vida e assim estabelecer padrões criados por nós mesmos. A ciência sempre será essencial para investigar e nos proporcionar descobertas favoráveis em diversos pontos, pois somente uma coisa feita com todos os cuidados e elaborações necessárias podem realizar. Já a existência de Deus nos faz crer que algo mais, além do simples fato de existir está presente entre nós.
Como explicar o amor, esse sentimento que nos faz cometer insanidade e assim tirar-nos da lógica estabelecida? Como podemos saber o que leva às pessoas a praticarem um ato de bondade, mesmo sabendo que aquela atitude o levará a algo não tão bom quanto o realizado, sem nenhuma cobrança ou lamentação? Curas em pessoas que não mais tinham sequer a esperança de viver? É nessa hora que aqueles que possuem crença em um Ser Superior muitas vezes conseguem perceber que a vida não é uma mera passagem por aqui, ocasionada por determinadas evoluções, as quais são dotadas de descobertas científicas que dizem estarem corretas, somente porque nos trazem um significado mais racional da vida. E as emoções? Onde ficam elas no final da conclusão?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Até quando?

O tempo se fechou. As nuvens agora dançam loucamente pelo céu e toda fúria que o planeta estava guardando parece estar sendo dispersa através delas. Porém, tudo isso não chega a ser extremamente estranho para mim, sei lá, gosto desse clima. Pareço estar protegida de tudo aquilo que não me traz boas lembranças, refugio-me pelo tempo de um mundo escuro que foi construído pelos inocentes habitantes do planeta azul. Ainda poderíamos chamá-lo assim?


São tantas coisas boas que o ser humano está fazendo para o lugar onde vive que me comovo logo no primeiro instante e não consigo expressar tanta bondade. Será que não poderiam ser menos conscientes daquilo que fazem? Hooo, agir assim demais acaba sendo meio duvidoso. Até mesmo o ambiente em que vive já está ficando com certa raivinha de ti. :] Não se preocupe com aquilo que desfruta para manter-se vivo. É apenas uma vida, não é mesmo?! Não, não é uma só vida, são milhares fazendo o mesmo que uma só faz e pensa não que irá modificar nada.   <o>   (Isso aí não é um passo da música rebolation, é apenas uma pessoa com as mãos na cabeça lamentando-se pelo ocorrido.)

Até quando? Até acabar tudo, certamente. Pois se uma pessoa resolve tentar dar novos rumos ao planeta, mil conseguem estragar o planejado. Nunca iremos a lugar nenhum se apenas poucos quiserem mudanças, a não ser que estes poucos sejam o bastante para alertar o probleminha que muitos estão tendo. Ei, você mora naquilo que destrói como faz para ser tão auto-suficiente? Não sou a revolucionária do momento, mas tenho noção do que devo fazer para que viva uns 1.000 anos a mais. ;D Atualmente percebo que muitos desses poucos estão fazendo ações que cada vez mais convidam as outras pessoas a unirem alegria/bem-estar com algum ato que ajude o planeta e assim amenize problemas futuros. Se cada um fizesse sua parte seria tudo mais fácil, mas vai tentar dizer algo pra quem não pensa nem em si mesmo.  :s

domingo, 10 de outubro de 2010

Sem explicação.

Criei esse blog a pouco tempo (é notável, apenas duas postagens :s) ainda não tinha falado em nenhuma, algo sobre mim. Pois bem, agora estou com uma disposição menor pra falar mas, tudo bem irei postar algumas coisas sobre my person. :] Esse blog na verdade foi criado porque já não aguentava mais ligar o pc e ver que não havia nada de interessante a fazer. A vida às vezes muda muito, e com a minha digo que não foi diferente. Pensava que certos acontecimentos nunca iriam ocorrer, e com as outras situações já até tinha me acostumado. Daí então vejo minha vida totalmente modificada, minha família volta ser FAMÍLIA novamente e isso me fazia acreditar que não iria ser tão bom quanto pensava. Querendo ou não, esta seria a minha rotina daqui pra frente e isso não mudaria, pelo menos por enquanto. Talvez estejam pensando: "Que tipo de pessoa é essa que diz que não é bom ter sua família por perto?" ou "Como alguém pode dizer que não é bom ter sua família de volta?". Porém existem motivos, e esses não podem ser explicados.
 Esse "enquanto" durou pouco, pois as mudanças foram optando ser mais desagradáveis do que já estavam sendo. Por um tempo acho que me perdi nesse planeta (se é que estava nele :x). Não por eu ter que enfrentrar tudo isso, mas, por saber que de nada adiantaria reagir ao contrário. Vidas foram renovadas e não seria eu o ser oposto a deixar com que isso acabasse novamente. Me senti só, obrigada a ter que fazer tudo aquilo que jamais havia feito, e hoje descubro o quanto algo que nos traz desgosto pode retornar de uma forma melhor mais tarde.
Mudanças... elas não pararam. Mas são tantas que dá até preguicinha de digitar. Não sei como, mas vejo o mundo de uma forma tão diferente que até mesmo pequenos fatos que ocorreram, tornam-se mais complexos e daí começo a pensar no porquê disso tudo. Porém, penso penso e não consigo encontrar aquilo que se enchaixe melhor. Acho que o ser humano às vezes de muito pensar acaba não encontrando a resposta exposta em uma simples palavra, ou ato.
O melhor a fazer é deixar com que o tempo trate de lhe dar rumos certos àquilo que acha ser melhor para si, ou simplesmente goste por não saber o porquê daquela afinidade com algo que nem ao menos sabe definir. Devo deixar de lado essa mania de tentar explicar certas coisas que não existem explicações e assim deixar-me mais leve, menos preocupada com coisas que já estão de certo modo em seus devidos lugares.


                                                (Já disse que não tem, pôoo.)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Não existe perfeição.



As mudanças agora parecem que estão sendo encaixadas onde deveriam, ou pelo menos, algo novo está se iniciando. Hoje vejo que certas coisas até foram necessárias e que estas me fizeram ver o mundo em sua realidade. Descobri a arte de às vezes ter que me calar e assim suportar algo que relativamente seria injusto, submetendo-me a estas injustiças que no futuro servirão para que não faça o mesmo.
Passo agora a dar mais valor às coisas fúteis do cotidiano, pois são elas que em certos momentos fazem toda diferença, ou melhor, sem elas queria poder esquecer que as mesmas existiram para nunca sentir algo que em certos momentos incomodam mais do que deveriam.
São poucas as pessoas que dizem me compreender, mas o bastante para não me ver cercada de estranhos. Alguns desses poucos foram se disperçando e hoje quando quero realmente dizer algo sincero, mesmo sendo do jeito estranho que dizia, sei que não haverá possibilidade de dizer uma só palavra. E disso, tenho certeza.
Vão e vem... Antes separados e atualmente juntos. Pedi para que isso acontecesse, porém já previa nesse bem algo ruim. Com isso vejo que nada é totalmente perfeito e agora só me resta lutar para que pelo menos seja agradável.

 

P.s.: (pelo menos hoje, digo que não.)

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Expressões.



As pessoas hoje em dia estão sendo dotadas de tanta carência que às vezes basta apenas um olhar para a mesma se abrir e descrever toda sua vida para alguém que mal conhece, e assim estar submetida a encontrar mais situações problemáticas que a faz sentir cada vez mais a necessidade de encontrar alguém que realmente irá escutar e tentar junto com ela, resolver ou pelo menos achar alguma saída.

Porém, poucos conseguem escutar tudo aquilo que certa pessoa disse e calarem-se diante de algo que não deveria ter sido dito, simplesmente pelo fato da outra não estar totalmente segura daquilo que mencionou e para quem menciou. Pergunto: "Quem iria ligar no mesmo instante para o que o indivíduo que está escutando vai fazer ou dizer após ter presenciado tantas confissões, arrependimentos?". (confesso que eu ligo, e como.)

Muitos nestes momentos de aflição, ou até mesmo liberdade daquilo que sempre manteve secretamemente, não conseguem pensar em atos futuros que poderão voltar para si. Não suportam mais, o querem é somente descarregar algo que tanto se esforçaram para ser oculto, ser se importar com o local, momento e ser humano. 

Contudo, penso que deveríamos pensar um pouco mais para quem estamos dizendo coisas que, para as mesmas podem não significar nada. Basta apenas uma frase para instigar os outros a "comentarem" aquilo que de fato escutaram.