Ela só queria liberdade,
E sabia, tal busca seria complicada
Vivia em uma cidade pequena
Pena não saber da sua grandeza
Em liberdade, em ser livre, em viver
Vivia. Hoje mora na capital
Ainda não conseguiu encontrar o que procura
E, às vezes, sente não estar caminhando para algum sinal
Começa, lentamente, a repensar os pensamentos
E não quer mais pensar porque os teve
Anda longe, vagamente
Sabe que não faz com querer
Se lamenta, mas agora já era!
Espera... será possível construir uma nova era?
A era da liberdade, do verdadeiro sentido da felicidade
Veio para cá porque queria conhecer
Estava pronta para se aventurar
Aventura do saber
Queria aprofundar sua leitura, e não ser coibida a ler
Queria poder estudar aquilo que se é, e não ouvir como se deve ser
Então, a frente fria chega e lhe diz:
Não adianta, o mundo hoje lhe formata antes de nascer
Mas isso ela já sabia, só não queria crer
Preferia pensar em sua busca interminável
A busca libertária do ser
E assim, em sua contínua travessia
Atravessa, travessê, retraverssê
Sabe o sentido, mas lá ele não está
Vê o que sente e sabe que o sentir em muitos não há
E em sua liberdade, só quer felicidade, balancê!
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